Kvitova e a altitude em Guadalajara: «Corria dez metros e ficava asfixiada»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 18, 2022
kvitova

Tantas vezes ouvimos sobre as diferenças de se jogar em altitude. Afinal, o que é que é assim tão diferente? Ninguém melhor do que uma tenista a viver esses problemas neste momento para explicar o que se sente. Petra Kvitova está a disputar o WTA 1000 de Guadalajara e detalha as dificuldades.

“Cheguei na semana passada e os primeiros dias foram terríveis. Era incapaz de controlar a bola e quando corria dez metros ficava asfixiada e tinha de parar. Tivemos de fazer uma boa preparação para me moldar a estas condições porque nunca tinha experimentado nada assim. Achava que em Madrid se jogava em altitude, mas nunca tinha visto isto”, confessou.

Uma das questões é mesmo a forma como a bola sai disparada da raquete. “A bola voa muito no ar, tens de ter muito controlo na hora de bater porque se o contacto for demasiado tarde não há margem para corrigir. É normal que vá comprida. O importante é encontrar equilíbrio e o serviço é determinante. É necessária estar sempre pronta para qualquer coisa porque o court é lento e trava o ritmo”, explicou.

Por outro lado, deixou um recado. “Parece-me curioso que os homens não tenham de lidar com um desafio assim…”, atirou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt