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Kvitova e a altitude em Guadalajara: «Corria dez metros e ficava asfixiada»
Tantas vezes ouvimos sobre as diferenças de se jogar em altitude. Afinal, o que é que é assim tão diferente? Ninguém melhor do que uma tenista a viver esses problemas neste momento para explicar o que se sente. Petra Kvitova está a disputar o WTA 1000 de Guadalajara e detalha as dificuldades.
“Cheguei na semana passada e os primeiros dias foram terríveis. Era incapaz de controlar a bola e quando corria dez metros ficava asfixiada e tinha de parar. Tivemos de fazer uma boa preparação para me moldar a estas condições porque nunca tinha experimentado nada assim. Achava que em Madrid se jogava em altitude, mas nunca tinha visto isto”, confessou.
Uma das questões é mesmo a forma como a bola sai disparada da raquete. “A bola voa muito no ar, tens de ter muito controlo na hora de bater porque se o contacto for demasiado tarde não há margem para corrigir. É normal que vá comprida. O importante é encontrar equilíbrio e o serviço é determinante. É necessária estar sempre pronta para qualquer coisa porque o court é lento e trava o ritmo”, explicou.
Por outro lado, deixou um recado. “Parece-me curioso que os homens não tenham de lidar com um desafio assim…”, atirou.
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