Kuznetsova e Bacsinszky disputam meia-final improvável em Miami

Há poucas jogadoras no Mundo melhores do que uma Svetlana Kuznetsova em forma. Aos 30 anos e mesmo parecendo por vezes pouco motivada se manter a um nível consistente no circuito WTA ao longo de toda a temporada, a russa, bicampeã de torneios do Grand Slam, não vira a cara à luta por um grande título e esta semana já está de regresso às meias-finais em Miami, torneio que venceu… há 10 anos.

Num duelo entre duas amigas e habituais companheiras na seleção russa da Fed Cup, Kuznetsova resistiu a Ekaterina Makarova, a fazer em Miami o seu melhor torneio dos últimos meses, triunfando por 6-7(3), 6-4 e 6-3, numa impressionante batalha que se prolongou por 2h44 e na qual as duas tenistas deixaram literalmente… tudo em campo.

“Estava a sentir-me com pouca energia, mas disse a mim mesma para continuar a lutar e a correr. Tentei apenas manter-me viva e aos poucos as coisas começaram a correr-me melhor. Foi tudo para mim perder aquele primeiro set”, confessou a antiga número dois mundial em conferência de imprensa.

Kuznetsova, responsável pela eliminação de Serena Williams nos oitavos-de-final, terá agora pela frente nas meias-finais a carrasca de Ana Ivanovic, Agnieszka Radwanska e, agora, Simona Halep: Timea Bacsinszky. De regresso à melhor forma, a suíça voltou a jogar muito para bater a romena, por 4-6, 6-3 e 6-2. Halep tem o seu lugar no top 5 WTA em risco…

“Foi muito duro. Ela é uma grande lutadora e uma excelente jogadora. Ela é uma inspiração para mim, porque é uma das provas de que trabalhar duro compensa. Estou muito contente por ganhar”, confessou a helvética, que contou com o apoio da sua compatriota Lara Gut, esquiadora de topo, nas bancadas.

Kuznetsova e Bacsinszky vão defrontar-se pela terceira vez a suíça nunca antes ganhou sequer um set à russa.