Juan Monaco lembra o dia em que quis matar o seu amigo Nadal

Por José Morgado - Julho 20, 2020

Juan Monaco, ex-top 10 e um dos melhores tenistas argentinos da sua geração, tinha em Rafael Nadal um dos seus melhores amigos no circuito, mas também um dos seus grandes pesadelos. Em oito encontro frente ao maiorquino, o Pico só venceu um… e não teve a chance de ganhá-lo de maneira convencional. Foi na segunda ronda do Masters 1000 de Cincinnati em 2007, quando Nadal desistiu a 6-7, 1-4.

“Essa foi a única vez que nos defrontámos em piso rápido e eu sabia que nesse tipo de condições tinha mais hipóteses de vencê-lo. Estavam 35 graus, eu ganhei o primeiro set e quebrei cedo no segundo e percebi logo que ele não estava bem. Conheço-o muito bem e percebi que estava sem energia, mas não pensei que fosse desistir. Um tipo que quase nunca desiste na vida foi logo fazê-lo contra um grande amigo seu. Queria matá-lo”, desabafou.

Em terra batida, os dois tenistas defrontaram-se por sete vezes e Rafa ganhou todas, não perdendo um único set em todos esses duelos.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt