João Zilhão assume que demorou seis meses a negociar Tsitsipas: «Preço dele duplicou em agosto»
João Zilhão, diretor do Millennium Estoril Open, destacou esta quarta-feira, durante a apresentação oficial da prova, na Universidade Nova SBE, em Carcavelos, a qualidade do quadro que a edição de 2019 do torneio português apresenta, lembrando que são muito raros os torneios ATP 250 que contam com dois top 10 e quatro top 20 do ranking mundial.
“Vamos ter dois tenistas dois tenista do top 8 mundial [Kevin Anderson e Stefanos Tsitsipas], o que é muito bom. E depois outros dois top 20. Grandes artistas, grandes jogadores, sem esquecer que temos os primeiros três do ranking NextGen, futuros campeões”, confessou em alusão a Tsitsipas, Alex De Miñaur e Frances Tiafoe.
Zilhão destaca o esforço que a organização tem feito para valorizar o seu quadro de participantes, mas volta a negar condições financeiras para contratar as principais super-estrelas do ATP Tour. “Fizemos um esforço para trazer os melhores jogadores possíveis. Este ano conseguimos trazer nomes que eu não estava à espera. Será um grande torneio, com grande nível. Mas não temos dinheiro para o Federer, para o Nadal ou para o Djokovic.”
O diretor do Estoril Open admitiu dificuldades para negociar… Stefanos Tsitsipas, o mais difícil de trazer entre todos os elementos do quadro. “Precisei de seis meses de negociação para trazer o Tsitsipas com o preço dele sempre a subir em flecha. Comecei as negociações logo após o Estoril Open de 2018 e depois ele foi ganhando, ganhando, ganhando. Ganhou a quatro top 10 em agosto e o preço duplicou, depois ganhou Estocolmo e as NextGen Finals. O agente dele não me estava a dar a confirmação e quando o fechei já foi por um valor astronómico. Foi o jogador mais difícil mas difícil de trazer, mas era uma aposta clara nossa”.
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