João Sousa: «As condições aqui são difíceis»

Por José Morgado - Setembro 14, 2018

João Sousa mostrou-se esta sexta-feira “contente” com a conquista de um ponto para Portugal no encontro que está empatado com a Ucrânia, na primeira eliminatória do ‘play-off’ de permanência no Grupo 1 da Zona Europa/África da Taça Davis.

“Estou muito contente com o objetivo principal, que era vencer o encontro, dar o primeiro ponto a Portugal, e também com o nível exibido hoje. O Pedro (Sousa), infelizmente, não conseguiu vencer, mas a eliminatória está em aberto”, afirmou à agência Lusa o número 1 nacional e 49.º no ‘ranking’ ATP.

Apesar de ter cedido o primeiro ‘set’, no qual dispôs de três pontos de ‘break’, o vimaranense conseguiu dar a volta ao encontro e bater Illya Marchenko, que chegou a ser assistido ao ombro direito (operado no último mês de janeiro) no final do segundo parcial, por 4-6, 6-2 e 6-3.

“Não entrei tão bem, como gostaria. As condições aqui são um bocadinho mais difíceis e diferentes daquilo que tenho estado habituado nos últimos meses. Ao princípio, custou-me um bocadinho entrar no ritmo de jogo, mas, no segundo e terceiro ‘sets’, consegui encontrar boas sensações, jogar a um bom nível e daí a minha vitoria”, explicou o minhoto.

Após o empate de hoje, o vimaranense revelou os planos da seleção lusa com vista ao encontro de pares e os dois de singulares, agendados para sábado, e que vão determinar qual das duas equipas garante já a manutenção no Grupo I da Zona Europa/África.

“Vamos recuperar da melhor forma para amanhã (sábado) estar a 100 por cento e tentar jogar bem para vencer esta eliminatória“, frisou João Sousa, que há uma semana atingiu os oitavos de final do US Open, tornando-se no primeiro português a chegar tão longe num torneio do ‘Grand Slam’.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com