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João Sousa: «Adorava que todas as eliminatórias em casa tivessem este ambiente»
A comitiva portuguesa que esteve este sábado não poderia ter aparecido mais satisfeita em plena conferência de imprensa depois do encontro. João Sousa e Gastão Elias realçaram o grande nível apresentado a partir do segundo set até ao final do encontro, bem como a excelente intervenção do público presente nas bancadas.
“Começar com um break abaixo a este nível é complicado”, disse o “mágico” Gastão Elias, que não está escalonado para disputar nenhum encontro de singulares diante da Finlândia, “mas jogámos muito bem nos últimos três sets e tivemos a sensação de que estávamos no controlo do jogo. Isso é iumportante, não dar sinais de que eles pudessem recuperar”.
João Sousa, que já disputou ao lado do lourinhanense as meias-finais do Portugal Open de 2014, realçou o grande nível de Henri Kontinen e de Jarkko Nieminen, mas admitiu que a equipa portuguesa foi “superior” e que este foi mesmo um dos melhores encontros de duplas que já disputaram:
“Dos melhores pares que fizemos. Jogámos a um nível altíssimo e soubemos sempre quando um estava menos bem. Compenetramo-nos muito bem a nível anímico e a nível de jogo. Estou contente com o nível apresentado e acredito que no futuro podemos ser ainda melhores”
O apoio do público? Nota 20
Com o regresso da Taça Davis ao norte pela primeira vez desde 2010, era de esperar uma grande reação por parte do público e foi isso mesmo que aconteceu. Esta tarde, as bancadas estavam uma vez mais repletas, com filas de vários metros à entrada, pois todos queriam ver os melhores tenistas nacionais a fazer aquilo que melhor sabem.
João Sousa não poupou elogios e disse que a motivação entre público e jogadores foi “mútua”, sendo que este foi um dia que o remeteu aos tempos em que Emanuel Couto, Bernardo Mota, Nuno Marques e Cunha e Silva representavam as cores da bandeira nacional:
“No tempo dos célebres quatro mosqueteiros existia uma tradição fortíssima na Taça Davis mas foi-se perdendo ao longo dos anos. Hoje vi o início desse nova tradição com as pessoas motivadas e a sofrer connosco. Adorava que todas as eliminatórias jogadas em casa tivessem este ambiente”
O número um nacional vai amanhã entrar em court no primeiro encontro para medir forças com Jarkko Nieminen.
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