This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
João Fonseca revela o que faltou e o que mais aprendeu após a eliminação em Roland Garros

Tal como aconteceu em Indian Wells, João Fonseca voltou a cair perante Jack Draper, desta vez em Roland Garros e igualmente com um resultado claro.
O brasileiro despediu-se, ainda assim, de Paris com uma terceira ronda e com muita ambição para o futuro, sendo que até revelou os seus objetivos até ao final da temporada.
O QUE APRENDEU
Se quero alcançar grandes feitos neste desporto, tenho de defrontar este tipo de tenistas. Foi uma grande experiência jogar contra um dos melhores jogadores deste ano. O Jack jogou muito bem. Talvez eu pudesse ter entrado melhor nos inícios de cada set e tê-lo feito duvidar um pouco mais. Assim que me quebrou o serviço, começou a jogar de forma incrível. Não o fiz pensar. Essa foi a chave de tudo.
O QUE FALTOU
Assim que me quebrou o serviço, ele começou a impor o seu jogo. Ambos começámos nervosos, mas depois de me fazer o break, jogou muito bem. Acho que me faltou um pouco de paciência ou fazer algo diferente. Foi difícil encontrar o caminho. É isso que levo deste jogo.
FALTA DE EXPERIÊNCIA EM GRAND SLAMS
Isto é algo que só a experiência traz. Continuo a aprender. Tenho de aprender a jogar à melhor de cinco sets. As coisas podem mudar rapidamente. Quando terminou o segundo set, o meu treinador dizia-me para continuar, para encontrar o meu ritmo, que talvez conseguisse quebrar-lhe o serviço. Para mim é bom ver isto porque às vezes estou a jogar mal e percebo que tudo pode mudar num instante.
DIFERENÇAS COM INDIAN WELLS
Ele foi muito atrás da bola. Defensivamente respondia sempre bem e junto à linha. Eu estava a atacar e, num ponto qualquer, ele fazia uma boa defesa e o ponto recomeçava. Tenho de aprender a jogar contra os Top 5 nesta superfície porque em piso duro, às vezes atacas, atacas, atacas… e o ponto termina. Em terra batida, mandas uma bola alta, em defesa e o ponto começa de novo. Destaco nele a intensidade com que inicia os pontos e a forma como joga os momentos importantes. Agressivo, intenso e vai à linha quando precisa.
Objetivos futuros
Quero jogar os grandes torneios. Com o meu ranking, agora posso. Entrar num ATP 500 e ser Top 40. No próximo ano, gostaria de ser cabeça de série no Open da Austrália. Esse seria o meu objetivo. Precisamos de algumas boas semanas. Estou a melhorar e a aprender e não me sinto mal pela derrota de hoje. Sei que não joguei o meu melhor ténis e ele é um grande jogador.
- Categorias:
- ATP World Tour
- Roland Garros