Jelena Ostapenko deixa aviso para Roland Garros 2025: «Não me subestimem»

Por Rodrigo Caldeira - Maio 19, 2025
ostapenko stuttgart
Divulgação/Porsche Tennis

Jelena Ostapenko, ex-top 5 e atual número 21 do ranking mundial, disse esta segunda-feira para as pessoas contarem com ela para vencer Roland Garros 2025. A letã não passa da terceira ronda do Grand Slam parisiense desde que conquistou o titulo em 2017. Ostapenko, que já leva um título este ano em Estugarda, e grandes vitórias contra Aryna Sabalenka e Iga Swiatek este presente ano, mostrando-se assim em muito boa forma e muito motivada para Roland Garros.

JOGAR EM TERRA BATIDA 

“Não me subestimem. Quero dizer, às vezes sim, porque as pessoas fazem isso e depois vais para o court, ganhas a boas jogadoras e provavelmente já não te subestimam. Sempre soube que posso jogar bem em terra batida e sei como me mover e deslizar. Só tenho de me concentrar nas coisas que tenho de fazer”.

RANKING ATUAL 

“Acho que não se trata apenas do ranking. Penso que tem mais a ver com as coisas em que tenho de trabalhar e nas quais tenho vindo a trabalhar, obviamente, nos últimos meses. E quando tudo se encaixar, os resultados vão aparecer. Na verdade, não se trata do ranking”.

SER MENOS EXIGENTE E MAIS GENTIL

“Antes era muito dura comigo mesma e muito perfeccionista. Sempre que perdia um ponto, sentia-me desiludida e, às vezes, ficava zangada. Mas agora sinto que sou mais gentil comigo mesma, e isso ajuda muito. Acho que o mais importante é estar em sintonia consigo mesma. E é aí que os resultados aparecem”.

MOSTRAR AS SUAS EMOÇÕES EM COURT 

“No geral, quando vejo desporto, sempre gostei de pessoas emotivas, que mostram e partilham as suas emoções. Não gosto de pessoas que apenas caminham no campo e não mostram muitas emoções, porque para mim é muito aborrecido ver esse tipo de gente a competir. Por isso sou sempre eu própria em campo. E acho que é isso que as pessoas gostam em mim”.

Apaixonado por desporto no geral, o ténis teve sempre presente no topo da hierarquia. Mas foi precisamente depois de assistir à épica meia-final de Wimbledon em 2019 entre Roger Federer e Rafael Nadal, que me apaixonei e comecei a acompanhar de perto este fabuloso desporto. Atualmente a estudar Ciências da Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa.