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Jaime Faria: «Era um momento importante, sabia o que estava em jogo e isso fez-me jogar melhor»
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RIO DE JANEIRO. BRASIL. Jaime Faria celebrou esta terça-feira a qualificação para a segunda ronda do Rio Open e consequente entrada no top 100 mundial. O jovem português de 21 anos conversou com o Bola Amarela no final do encontro e mostrou-se naturalmente muito feliz e orgulhoso.
TINHA NOÇÃO DO MOMENTO IMPORTANTE
Senti-me sempre um pouco de pé atrás, sempre um pouco nervoso e ansioso. Inevitavelmente vieram-me coisas à cabeça. É a primeira vez a jogar um quadro de 500, terceira a jogar um quadro ATP. Era um momento importante para mim pois nunca tinha ganho num quadro ATP. Um encontro que me podia levar para um ranking que eu gosto. Muitos pontos, diante de um adversário que eu sabia que tinha capacidade para vencer. Estive sempre nervoso e preocupado mas essa preocupação até me ajudou a jogar melhor.
IMPORTÂNCIA DO ENCONTRO… AJUDOU
Motivou-me, pressionou-me mas conseguir lidar bem com isso. São estes torneios que eu quero jogar. O Rio Open, este torneio tão lindo. É uma experiência inacreditável. Tenho de acreditar, desfrutar, enfrentar o jogo e as dificuldades, mas estive bem.
TOP 100 GARANTIDO, OITAVO DA HISTÓRIA E SEGUNDO MAIS JOVEM DE PORTUGAL
É um momento muito bonito para mim. O meu objetivo no ténis era chegar ao top 100 e jogar os quatro Grand Slams. Já completei o ténis, embora não sinta que já tenha jogado Wimbledon porque o qualifying não é no mesmo clube do quadro principal.
HÁ UM ANO ESTAVA EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO A JOGAR ITF…
Parece que foi ontem. Há muito pouco tempo. Quando vi o Fred a ganhar Vila Real deu-me um flashback. 2024 foi um ano muito intenso para mim. Cheguei ao final completamente esgotado. Muito cansado. Inclusive na Austrália tive um dos meus melhores torneios mas não fui assim tão feliz fora do court. Estava realizado mas não estava feliz, sempre irritado e zangado. O ténis é muito intenso, muito selvagem mas consegui passar por estes desafios e isso é muito gratificante. Sinto que sou capaz de os enfrentar.
BRASIL É ESPECIAL
O Brasil tem sido especial. Ganhei aqui o meu segundo Challenger, que me meteu no ranking bastante bom e agora normalmente.
CALOR É DURO E FITA NASAL
Tenho sinusite e jogo muitas vezes congestionado. Esta fita no nariz é para respirar melhor e ajuda também a dormir. Este calor é muito exigente. Tudo o que me puder ajudar é bom. Na primeira semana em Buenos Aires não estava tanto calor mas estava sol e o calor queima, deixa-te a cabeça em chamas. Mais desgaste psicológico do que físico.
Faria aproveita segunda vida no Rio, avança para os ‘oitavos’ e estreia-se no top 100 aos 21 anos
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