Já se sabe quem substitui a Rússia na fase final da Taça Davis e da Billie Jean King Cup

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 14, 2022

A ITF já tomou uma decisão relativamente aos países que vão substituir a Rússia na fase final tanto da Taça Davis como da Billie Jean King Cup, provas nas quais a seleção de leste defendia o título. No entanto, a invasão russa na Ucrânia levou a que o organismo que gere o ténis mundial suspendesse tanto a Rússia como a Bielorrússia, sendo que as mudanças necessária foram agora anunciadas, embora ainda falte tomar uma decisão importante.

Mas vamos por partes. Desde logo, a Sérvia garantiu a entrada direta por ser o país com melhor ranking entre os semi-finalistas derrotados na edição de 2021 das Davis Cup Finals. Ora, isso não muda nada à primeira vista porque o país de Novak Djokovic já tinha um wild card, mas de facto tem implicações, uma vez que esse convite da organização vai ser atribuído em breve a uma das 12 nações que perderam no playoff de acesso às Davis Cup Finals agora em março, com o Brasil entre as mesmas. Resta depois saber o que mudará na eliminatória do Grupo Mundial, em setembro, onde Portugal entra em ação tal como essas equipas que perderam o qualifier.

Quanto à Bielorrússia, uma vez que está suspensa, foi logo desqualificada do embate com o México, que seguiu para o Grupo Mundial em setembro, mas também há alterações para garantir um número de países certo no Grupo I e Grupo II. Nesse sentido, o Uzbequistão mantém-se no Grupo I mesmo tendo perdido, ao passo que China e Tailândia também são repescadas mas para o Grupo II.

No que diz respeito à Billie Jean King Cup, o processo é todo bastante mais simples. A Austrália entra diretamente com o mesmo critério da Sérvia na Taça Davis, sendo que estava previsto competir no playoff de acesso com a Eslováquia. Ora, como deixou de ter adversária, a seleção eslovaca garante também o lugar na fase final da Billie Jean King Cup. Já a Bielorrússia ia medir forças com a Bélgica, que também se coloca na fase final sem ter de jogar.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt