Hurkacz vê série curiosa chegar ao fim no Estoril: «Se puder não jogar um tie-break é bom!»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 6, 2024
Créditos: Millennium Estoril Open

Hubert Hurkacz vai estrear-se em finais de torneios ATP em terra batida, depois de bater Cristian Garín a caminho do duelo decisivo no Estoril Open. Estranhamente, o polaco não teve de jogar nenhum tie-break, interrompendo uma série de 11 encontros em que tal aconteceu e não deixou passar isso em claro.

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO SUCESSO EM TERRA

Para ser sincero, não sei! Estou a competir muito bem e isso foi muito importante. Em cada encontro estou a ficar melhor e mais habituado à superfície, estou a jogar muito bom ténis.

A JOGAR COM CALMA

Depende. Se a oportunidade aparece ataco, mas na terra batida é um pouco diferente. É preciso ser mais paciente.

QUE ACHOU DO SEU NÍVEL

Acho que estou a melhorar. Há coisas em que posso evoluir, mas o nível está a subir.

COMO SE ESTÁ A MOVIMENTAR
Espero que sim, que esteja a melhorar. Penso que comecei a semana a não me sentir confortável de todo, com dificuldades para deslizar e a cada encontro estou a ficar melhor devagar.

SEM TIE-BREAKS ONZE ENCONTROS DEPOIS

Não penso nisso, mas quando a oportunidade aparece para poder não jogar um tie-break e posso ganhar mais cedo é bastante bom!

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QUASE SÓ JOGA GRANDES TORNEIOS EM TERRA

O calendário é difícil na terra batida. Estamos a vir de hard court nos Estados Unidos. Estou muito feliz por estar no Estoril, mas depois há Monte-Carlo e só se pode tirar uma semana para jogar Madrid, Roma e só volta a haver uma semana antes de Roland Garros. Dá para jogar mais um torneio aí. Gostava de poder fazer isso mas é um grande desafio jogar todas as semanas desde o fim de fevereiro. Não só fisicamente, mas é preciso ter blocos de treino e melhorar o que for preciso. E às vezes tirar um dia de folga.

MANTER ESTORIL NO CALENDÁRIO

Sim, sem dúvida. Os adeptos são especiais e a atmosfera é incrível. Vemos tanta gente e estão a desfrutar do torneio. O diretor do torneio está a fazer um trabalho fantástico para os jogadores e espero que para os fãs também.

POLÉMICA ENTRE BORGES E GARÍN

Vi a repetição mas não ouvi a voz. Fica difícil julgar. Parece estranho, mas preciso de ouvir com som. Foi muito, muito estranho e uma situação difícil.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt