Holger Rune: «Estou a tentar ser mais agressivo»
Holger Rune deu a Dinamarca o primeiro ponto da eliminatória da Taça Davis frente a Espanha, ao derrotar Pablo Carreño em Marbella. Depois de um início hesitante, o número um dinamarquês encontrou ritmo e assinou uma das suas exibições mais consistentes da temporada, um triunfo que não só coloca a sua equipa em vantagem, como também lhe devolve confiança num ano irregular.
Na conferência de imprensa, Rune destacou a importância de começar bem a série. “Na última eliminatória perdi o primeiro jogo, mas aqui não pensei nisso. O ambiente e o cenário são diferentes. O nosso objetivo era um bom início e conseguimos. Vai ser difícil, mas estamos preparados”, afirmou.
O jovem dinamarquês também explicou os ajustes que procura no seu jogo. “Falei com o meu treinador: a forma como joguei hoje é o que queremos ver até final da época. Estou a tentar ser mais agressivo, confiar no processo. Não pensei no marcador, só nas melhorias que quero implementar. Tento ser ‘egoísta’ no sentido de focar-me no meu nível, mas sei a pressão que tenho e o quanto ajudo a Dinamarca se ganho”, disse.
Quanto à superfície escolhida, Rune mostrou-se satisfeito. “Gosto que seja em terra batida. Pode até beneficiar-nos: o Elmer ganhou dois Challengers nesta superfície e eu também já tive bons resultados. Claro que preferia jogar em casa, mas aqui havia muito público dinamarquês e quase parecia jogar em casa”.
Sobre a possibilidade de disputar o par, foi cauteloso: “Veremos. Agora não penso nesse jogo, mas tudo pode mudar amanhã”.
Rune revelou ainda que testou uma nova raqueta durante os treinos: “Estamos a tentar perceber onde posso ganhar essa percentagem extra — seja no equipamento, na mentalidade ou noutro detalhe. Essa é a ideia”.
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