Gauff tenta resolver problemas no serviço: «Sinto-me bastante stressada»
Coco Gauff entrou no US Open com uma vitória muito sofrida, num duelo onde precisou de três horas e onde voltaram a ficar evidentes as suas fragilidades no serviço.
A norte-americana, que está com um novo treinador (Gavin MacMillan, o responsável pela evolução de Aryna Sabalenka nesse capítulo do jogo), ainda mostrou muita irregularidade ao fazer 10 duplas faltas, ainda assim, mostra-se confiante para dar a volta à situação.
NOVAS ROTINAS, VELHOS HÁBITOS
Passei tanto tempo no court a treinar o serviço na semana passada que acabei por ficar com dores no ombro. Mudei a mecânica do movimento e não é fácil voltar aos velhos hábitos em situações de pressão. Sei que devo manter o novo gesto, aconteça o que acontecer, porque a longo prazo será positivo, mas não é simples, já que mudar um golpe a esta altura é como aprender uma nova língua. Sinto que agora faz sentido o que estou a fazer, mesmo que continue a cometer erros e que o serviço não saia demasiado rápido, só preciso de mais tempo. Não há nenhum bloqueio mental com o serviço, é tudo uma questão biomecânica, e por isso esta mudança vai ajudar-me a médio prazo.
CONFIANÇA NO PROCESSO… E EM GAVIN
Confio totalmente nele porque a ciência e os factos sustentam as suas teorias. Só estamos juntos há uma semana e, sinceramente, sinto-me bastante stressada porque fazer uma alteração destas num Grand Slam não é o ideal, teria preferido que fosse num WTA 500. Tenho de confiar no trabalho que estamos a desenvolver e sei que na digressão asiática terei muito mais tempo para afinar a nova mecânica.
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