Gauff: «Sinto-me velha quando vejo raparigas com 16 ou 17 anos a começar»
Coco Gauff continua simplesmente imparável e já está nos quartos de final do Australian Open após mais uma enorme exibição.
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A número quatro mundial dá sinais animadores e a expetativa é em voltar a levantar um troféu do Grand Slam já em Melbourne, depois de ter triunfado no US Open, até porque, admite a própria, a experiência que já tem permite-lhe ter essa ambição.
CADA VEZ MAIS MADURA
À medida que avança cada temporada, tenho mais claro o que quero dentro e fora do campo. Ao princípio, com 15 ou 16 anos, os meus pais ajudavam-me muito nisso para que pudesse focar-me no ténis. Estou a crescer, tenho que tomar mais decisões, tanto dentro como fora do court. Conheço-me bastante bem, sei o que tenho que fazer para ter êxito. Como jogadora, creio que todas as tenistas sabem mais ou menos o que fazer e no que precisam de ajuda. Eu sei o que tenho de fazer, simplesmente tenho que ter a equipa adequada para me guiar nesse caminho. Cada ano foi um progresso. Desfruto realmente da aprendizagem da idade adulta. Ainda me falta mas melhoro a cada ano.
ORGULHOSA DO PERCURSO
Esta manhã vi uma publicação da USTA que dizia que era a primeira adolescente a chegar aos oitavos de final três vezes no US Open. Às vezes esqueço-me disso. Sei que não serei mais uma adolescente mas sinto que tive muitas vidas nestes últimos quatro ano, sinto-me mais velha que 19 anos. Quando vejo outras raparigas a começar no circuito com 16 ou 16 anos sinto-me velha.