Gauff e a sua evolução: «Djokovic também não tinha um serviço tão bom no início»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 22, 2025

Coco Gauff passou mal o verão, com o serviço a dar-lhe incontáveis problemas e as duplas a surgirem a uma cadência preocupante. Foi ao ponto de a norte-americana ter contratado Gavin MacMillan, conhecido especialista em biomecânica, que também ajudou Aryna Sabalenka, por exemplo. Ora, Gauff explica o que a fez tomar essa decisão.

“Senti que não queria perder mais tempo. Sabia que tinha de tomar uma decisão rápido porque ele ia ser muito solicitado. Foi como aprender um novo idioma. Obviamente, o US Open foi super duro para mim mentalmente, mas foi a decisão correta, embora talvez não tenha conseguido o resultado que esperava. Mas a longo prazo vou olhar para trás e ficar feliz de ter tomado a decisão naquele momento. Agora, sinto que o serviço está melhor e não estou a fazer tantas duplas faltas”, explicou ao The National.

Além de garantir que nunca teve nenhum problema mental com o serviço, Gauff ainda usou um exemplo curioso para explicar como acreditou que ia conseguir corrigir o problema. “Observava o Novak e era alguém que não tinha um serviço tão bom no início da carreira. Claro que era um problema diferente do meu, mas simplesmente não servia com a mesma força. Fez essa mudança e tornou-se no que todos conhecemos. Mesmo nesse momento, ainda era um tenista bem sucedido”rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt