Gastão Elias considera que Portugal teve um "dos piores sorteios"

Por admin - Abril 11, 2017

Os três principais tenistas nacionais mostraram-se esta terça-feira confiantes de que, apesar do sorteio difícil, Portugal pode fazer valer o fator casa para vencer a Alemanha no ‘play-off’ de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis.

“Acho que tivemos uns dos piores sorteios. Havia sorteios muito melhores, mas mesmo assim acredito que podemos vencer. Vai ser muito difícil, o piso provavelmente vai ser terra batida e esperemos estar todos em forma na altura da eliminatória”, disse Gastão Elias, número dois nacional e 97.º jogador mundial, à agência Lusa.

O sorteio, realizado hoje na sede da Federação Internacional de Ténis (ITF), em Londres, ditou que Portugal vai lutar pela subida ao Grupo Mundial da Taça Davis com a Alemanha, em solo nacional, de 15 a 17 de setembro.

O fator casa é, segundo o número um nacional, João Sousa, uma “ótima notícia”. “Acredito, realmente, que o apoio do público é fundamental neste tipo de eliminatórias”, defendeu à Lusa. “A Alemanha tem grandíssimos jogadores, tem uma tradição enorme na Davis, tem uma equipa muito forte, mas nós vamos dar tudo por tudo. Também temos uma equipa forte. É um ‘play-off’ em casa, uma eliminatória que vai ser histórica e, portanto, acredito que o público português vai aderir em grande e que nos vai ajudar a fazer história com Portugal”, sublinhou o 36.º tenista ATP.

A seleção germânica tem, atualmente, como principais figuras Alexander Zverev (20.º do ‘ranking’), Philipp Kohlschreiber (32.º) e Mischa Zverev (33.º). Também Pedro Sousa, que a par de João Sousa e Gastão Elias é um insubstituível na seleção portuguesa na Taça Davis, acredita que Portugal tem hipótese de ganhar.

Obviamente que vai ser uma eliminatória duríssima, mas vamos jogar em casa, com o apoio do nosso público e nas condições que vamos escolher. Acredito que temos possibilidades de ganhar, mas vai ser muito duro”, confessou à Lusa o 213.º tenista mundial. Portugal vai defrontar os alemães pela segunda vez na sua história, depois da derrota por 5-0 na longínqua edição de 1927, num jogo também realizado em Portugal, mas antes da reformulação da prova, em 1970.