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Gasquet reflete: «O número 150 do Mundo é muito melhor do que antes»
Aos 37 anos, Richard Gasquet não desarma e não desiste. Atualmente no 120.º posto do ranking ATP, o francês não rejeitou baixar ao circuito Challenger e esta semana esteve em Múrcia, onde cedeu nos quartos-de-final contra Pablo Llamas Ruiz. Após o adeus ao torneio, fez uma importante reflexão.
“Adorava voltar ao top 100 mas não é fácil. Há que jogar muitos encontros, não é nada fácil. Ainda desfruto de jogar ténis. Tive bons momentos este ano, mesmo que já não seja tão forte. Não me arrependo de continuar. Este torneio não é o maior torneio do Mundo, mas tive momentos muito bons, tento manter-me em forma”, sublinhou.
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A chave para o francês nesta altura é a humildade. “Vou a todos os torneios com humildade e a tentar desfrutar. É muito melhor jogar torneios como Roma, Madrid ou Monte-Carlo, mas hoje em dia sou número 120. Ainda me preparo para os grandes torneios: receberei um wild card para Bucareste, talvez para Roland Garros… Ainda faltam grandes torneios, quero preparar-me. Mas todos os encontros são complicados. Sem me faltar humildade vou deixar o ténis. Não é um problema para mim jogar estes Challengers”, garantiu.
Gasquet fez ainda uma reflexão importante sobre o nível de jogo hoje em dia. “Cada encontro é muito duro, é o que muda em relação ao passado. Quando estava no topo, tinha uma margem contra jogadores como estes. Hoje posso perder com qualquer um. Não recordo muito o passado, mas acho que o número 200 ou 300 do Mundo é melhor do que antes. Não no top 10 porque tínhamos Nadal, Federer, Djokovic, Murray ou Wawrinka. Vai ser difícil repetir algo assim. O que sei é que o número 150 ou 200 é muito melhor do que antes, está muito mais preparado e é muito mais sério”, analisou.
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