Fritz sai desolado do US Open: «É frustrante porque tive todas as oportunidades»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 3, 2025

Ainda não foi desta que Taylor Fritz derrotou Novak Djokovic, algo que fez com que fosse eliminado nos quartos-de-final do US Open. Ora, o norte-americano não escondeu a frustração, especialmente pelas muitas oportunidades que foi tendo… e que não aproveitou.

ANÁLISE DO ENCONTRO

No terceiro set servi muito melhor do que no primeiro e no segundo. No fundo do court não acho que tenha jogado melhor. Sinceramente, os três primeiros sets não foram excelentes, acho que o quarto foi aquele em que mostrei melhor nível, mas ele também jogou muito melhor. A única diferença no terceiro set foi que servi melhor e aproveitei um break point. No geral, isso é tudo. que preciso de fazer para ganhar um set: aproveitar um break point e servir bem. Nos dois primeiros sets não deu.

BREAK POINTS DESPERDIÇADOS

A estatística estava 0-10 ou assim, mas até soa melhor para mim do que realmente era, já que não contamos a quantidade de vezes que estive 15-30 ou 30-30. Tive muitas oportunidades, o problema é que joguei sempre mal esses pontos. Quando se trata de break points, nesses 10, acho que ele jogou realmente bem uns 5 ou 6. É difícil para mim aproveitar todas essas oportunidades, suponho que em muitos foi demasiado conservador ou ataquei no momento errado.

ALTOS E BAIXOS

O seu nível foi muito mais alto no quarto set, mesmo que eu o meu também tenha sido. O quarto set foi o único em que mostrei um nível bastante alto no fundo do court, ambos fomos muito consistentes. No fim, não preciso de jogar melhor, é frustrante, porque tive todas as oportunidades. Preciso de servir um pouco melhor. É uma das coisas que os grandes jogadores fazem e que os torna geniais: ganham os pontos importantes. Eu sabia que tinha de lhe tirar esses pontos porque não mos ia dar. Foi exatamente isso que aconteceu. Muitas das minhas armas não estavam ali naqueles momentos, foi dececionante.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt