Fritz e o debate do calendário: «Uma exibição não pode ser comparada a um torneio»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 27, 2024

Está na ordem do dia o debate sobre se o calendário do ténis profissional devia ser mais curto. Muitas têm sido as críticas feitas pelos jogadores, com o público geral a dirigir de volta algumas críticas também, apontando o dedo a quem depois opta por disputar exibições. Ora, Taylor Fritz utilizou o X para dar o seu parecer.

“Concordo que é difícil para o circuito encurtar o calendário quando os jogadores vão jogar exibições para preencher o tempo e vi muita gente a criticar os jogadores que pedem uma época mais pequena porque vão jogar as exibições. Não percebo essa parte do argumento porque jogar uma exibição ou um torneio do circuito não são comparáveis em termos de burnout físico e especialmente mental”, começou por explicar.

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“Um evento do circuito pode ser mais de cinco dias a jogar a dar tudo e mentalmente ligado a tudo o que se passa. Numa exibição tu apareces, divertes-te e entreténs por um encontro ou dois. Não tens de puxar pelo corpo e não há fadiga mental ou stress. Uma exibição é quase como uma semana de descanso e não pode ser comparada a um torneio do circuito. Não espero que quem não é jogador perceba o que significa porque é difícil saber a fadiga física e mental que jogar semanas no circuito traz se não fazem parte, mas espero que os jogadores entendam o que quero dizer”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt