Fritz critica calendário e explica como foi quase obrigado a jogar Washington

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 29, 2025
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As queixas em relação ao calendário continuam a surgir. Agora foi a vez de Taylor Fritz se juntar a esse grupo, com o norte-americano a partilhar alguns detalhes das regras que fizeram com que basicamente jogasse o ATP 500 de Washington… quase contra a sua vontade.

“Esta é uma fase difícil do ano porque não há nenhum semana em que faça sentido descansar. Para ser sincero, gosto muito de Washington e de jogar o torneio, mas com o meu calendário tão apertado na relva, provavelmente teria que ter decidido não jogar, mas há uma nova regra que diz que tens de jogar uma certa quantidade de eventos 500 ou metem-te um zero no teu historial. Como me lesionei no início do ano, falhei dois 500, então tive de jogar Washington para ter a oportunidade de cumprir a minha quota de ATP 500 na temporada”, começou por afirmar.

Algo com que Fritz não concorda, claro. “Não é a melhor regra porque no início da época sofri uma lesão e senti que teria sido bom ter uma semana de descanso. Muitos dos jogadores estão a dar prioridade ao US Open e não quiseram vir aqui jogar este torneio, jogar em Cincinnati e acabar esgotados para o US Open. É uma questão de prioridades. Sendo da América do Norte, este é um torneio que desfruto jogar, mas entendo que para alguns dos europeus possa ser muito e provavelmente queiram dar prioridade ao US Open”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt