Frederico Silva: «Se tivesse confirmado o primeiro break podia ter sido diferente»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 8, 2021
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Este será um dia que Frederico Silva nunca irá esquecer. O português de 25 anos estreou-se em quadros principais de torneios do Grand Slam e deixou uma imagem positiva diante de Nick Kyrgios, perdendo por 6-4, 6-4 e 6-4. Vindo do qualifying, Kiko faz um balanço positivo daquele que foi um encontro muito especial.

“De forma geral fiz um bom jogo e saí satisfeito do court com esta primeira experiência em Grand Slams! Obviamente senti que podia ter feito algumas coisas melhor e que isso podia ter-me ajudado durante o jogo, mas de forma geral acho que foi um bom encontro. Senti que podia ter servido melhor e isso podia ter-me dado uma grande ajuda, visto que nos jogos de resposta não estava a ter muitas hipóteses por mérito dele”, começou por contar-nos.

Para Frederico Silva, um momento chave podia ter feito toda a diferença. É que o português esteve a liderar por 2-0 no arranque do encontro e até teve ponto fazer o 3-0. “Entrei bem no jogo e talvez o encontro pudesse ter sido diferente se eu tivesse confirmado o primeiro break que fiz. Depois disso ele ganhou confiança e ficou mais complicado para mim contrariar o favoritismo dele”, destacou, ele que teve pouco contacto com Kyrgios: “Não falámos nem antes nem depois do jogo mas respeitámo-nos durante o jogo e isso é o mais importante. Não tinha ouvido [o que disse] mas vi nas notícias e fico satisfeito com as palavras dele. Acho que significa que ele sentiu que foi um jogo bem disputado e é sempre bom saber isso vindo de um jogador tão experiente como ele.”

Contas feitas, Kiko lamentou a derrota, mas sai com um sorriso na cara e confiança renovada para regressar rapidamente a estes palcos. “Foi um torneio positivo em que tive experiências e desafios novos. Fiquei triste com a derrota e por sentir que podia ter feito melhor, mas saio daqui com vontade de continuar a evoluir para estar mais forte quando voltar a estes torneios. Acho que o Nick fez um bom jogo. Sabia que ia ser difícil e ia ter dificuldades na resposta e isso aconteceu”, finalizou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt