Francisco Cabral ‘de olho’ em novo parceiro para 2023

Por José Morgado - Outubro 20, 2022
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Francisco Cabral, número um nacional de pares e 50.º colocado do ranking ATP, está a viver uma temporada absolutamente memorável. O tenista de 25 anos, que até abril deste ano nunca tinha sequer disputado um torneio ATP, já soma dois títulos no principal circuito masculino em 2022 e tem brilhado nos grandes palcos ao lado de parceiros diferentes. Esta semana, ao perder na primeira ronda do ATP 250 de Nápoles, concluiu uma parceria de mês e meio com o britânico Jamie Murray, ex-líder mundial da variante, e já está à procura de um novo companheiro de ‘luta’ para o início da próxima temporada, que pretende arrancar logo na primeira semana, em Pune, na Índia.

Sem arrependimentos depois de uma ligação a Murray “que não correu como esperado pelo facto de os estilos não encaixarem”, Cabral quer para já terminar 2022 em grande e ainda tem alguns torneios em agenda. Na próxima semana vai disputar o ATP 500 de Viena (com João Sousa, se entrarem…) ou o Challenger de Brest (com Nuno Borges), não estando afastada a hipótese de disputar mais algum Challenger em 2022, de modo a ‘cobrir’ a perda de 320 pontos conquistados nas últimas semanas de 2021 (entre as quais 160 de dois Challengers na Maia, sendo que este ano… só há um).

Cansado (mas realizado) depois de um ano memorável, com muitas experiências, viagens e emoções novas, Francisco Cabral espera ter uns dias de férias lá para o mês de novembro, mas assume que o tempo não será muito. “Não sei quando tenho tempo para férias, mas vou tentar”, brincou ainda desde Nápoles.

Cabral e Murray voltam a não funcionar juntos e caem na primeira ronda de Nápoles

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt