Francisca Jorge virou de 0-6, 2-5 rumo aos ‘oitavos’ na Figueira

De forma heróica, com uma capacidade de resiliência acima da média, a actual bicampeã nacional absoluta, Francisca Jorge, qualificou-se esta quarta-fiera para os oitavos de final do Figueira da Foz International Open, ao derrotar a suiça Arlinda Rushiti, em três sets, pelos parciais de 0-6, 7-5 e 6-2, ao cabo de 1 hora e 55 minutos de encontro.

Mas não foi nada fácil. Aliás, para o comum dos mortais que chegasse ao Tennis Club da Figueira da Foz, quando a helvética vencia por 6-0 e 5-2, estaria longe de pensar que a vimaranense ia dar a volta e acabar por vencer. Mas foi isso mesmo que aconteceu. “Ela (Rushiti) é uma jogadora bastante agressiva e fiquei supreendida com o ritmo que apresentou, no primeiro set andei um pouco perdida muito por culpa dos winners que ela conseguiu fazer”, começou por explicar Francisca Jorge, revelando qual foi o ponto de viragem: “No segundo set, mesmo a perder 2-5 nunca desisti e acredito que quando fiz o break e fiquei a 5-4 ela percebeu que eu estava determinada e acabei por fechar o set e vencer o terceiro”.

Agora, nos oitavos de final, cabe a Kika Jorge defrontar a grande favorita da prova, a letã Diana Marcinkevica, atual 228.ª do ranking mundial. De uma coisa a tenista lusa tem a certeza: “Tenho que entrar concentrada no encontro de amanhã para não ter que ir atrás do prejuízo, hoje correu bem mas amanhã pode não correr. Ela é uma jogadora do mesmo estilo da que defrontei hoje, gosta de dominar o  ponto, por isso vou tentar encontrar uma estratégia que sirva as minhas intenções”, concluiu.

Pelo caminho ficou Ana Filipa Santos. A alentejana, que beneficiou de um wild card para disputar o quadro principal, exibiu-se em muito bom plano, perdeu apenas nos detalhes com uma tenista claramente mais bem cotada no ranking internacional, a indiana radicada nos Estados Unidos, Rutuja Bhosale, que acabou por vencer por um duplo 6-4.