Francisca Jorge: «É um momento que me vai ficar na memória para sempre»

Por José Morgado - Outubro 28, 2018

Francisca Jorge tem 18 anos é a prova de que uma cidade produz sempre grandes jogadores… aos pares! A jogadora de Guimarães, que em 2017 conquistou o seu primeiro título nacional absoluto no mesmo dia do seu conterrâneo João Sousa, na Beloura, viveu este domingo um dia muito especial em Lousada, ao conquistar o seu primeiro título internacional.

A minhota que treina no Centro de Alto Rendimento do Jamor não escondeu a sua felicidade, em declarações ao nosso site. “Esta vitória já era desejada há muito tempo. Foi um momento muito especial que me vai ficar na memória para sempre.”

Kika detalhou-nos um pouco do encontro decisivo. “Foi um jogo de muitas emoções e desde o início que demonstrei um bocado de nervosismo o que é normal visto que era uma final e a primeira a este nível. Penso que fiz um bom jogo no geral. Fiz um bom primeiro set. Tive uma quebra no segundo set mas consegui pôr isso de lado e ganhar vantagem outra vez no terceiro set. Estava com uma vantagem de 5/1 no terceiro set e senti demasiado o momento logo aí, senti que estava muito perto. Tão perto mas tão longe… Senti a pressão de fechar o encontro e cheguei a ficar abaixo do marcador por 6/5. Consegui levar ao tie-break e aí sim fui superior”, relatou.

Francisca conta-nos como se sentiu após triunfar e o que significa para a sua carreira. “Quando finalmente ganhei tive uma descarga de emoções e desatei a chorar. Não consegui conter as lágrimas de alegria. A emoção foi imensa. Este título vai ser uma onda de motivação para continuar a trabalhar para alcançar mais coisas ainda porque só com trabalho é que o sucesso aparece. A época está quase no fim mas para a semana há mais, por isso seguimos em frente há procura de conquistar feitos ainda maiores”.

Kika volta a competir esta semana em Lousada, no segundo evento internacional a disputar no Lousada Ténis Atlântico, antes de tentar defender o título nacional, no CT Porto.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com