Ferrero e o documentário da Netflix: «Sabíamos que se o Carlos perdesse as pessoas iam mandá-lo para Ibiza»

Por José Morgado - Junho 10, 2025
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Juan Carlos Ferrero foi questionado no programa El Larguero, da Cadena Ser, sobre o documentário da Netflix, que ofereceu uma imagem que, para muitos, distorcia a verdadeira ética de trabalho de Carlos Alcaraz. O técnico não fugiu às questões…

“Tudo se fala agora. Assim que o documentário saiu, sabíamos que haveria comentários negativos, especialmente quando ele perdesse. Se tivesse perdido em Paris, certamente tê-lo-iam mandado para Ibiza. Embora o documentário fale sobre “a maneira dele”, a maneira dele é, na verdade, treinar bem. Não treinamos muito; prefiro duas horas de qualidade absoluta a quatro horas com uma má atitude. Costumava treinar muito mais, mas as exigências do circuito fazem com que procuremos sempre um treino de qualidade e eficaz. Sempre que pedimos ao Carlos para trabalhar, ele assim o fez”, explicou.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com