Ferrer: «Já não consigo jogar o meu melhor ténis, mas dou tudo a cada encontro»

Por José Morgado - Março 24, 2019

David Ferrer, de 36 anos, alcançou este sábado ao final da noite uma das últimas grandes vitórias da sua espantosa carreira profissional — que vai terminar em maio — ao eliminar o alemão Alexander Zverev, número três mundial, rumo à terceira ronda do ATP Masters 1000 de Miami, naquela que foi a sua primeira vitória diante de um top 3 mundial desde abril… de 2014!

No final do encontro, Ferrer estava naturalmente contente com a vitória. “Significa muito. É o meu último ano de ténis profissional e estas vitórias significam muito mais. É uma bênção poder ganhar a um top 10 como o Sascha e é algo do qual eu vou desfrutar muito”, admitiu o valenciano.

Ferrer, que vai defrontar o norte-americano Frances Tiafoe na terceira ronda, admite que já não consegue jogar o seu melhor ténis hoje em dia… “A minha motivação para estes últimos torneios é jogar ao mais alto nível e ser competitivo. Sei que já não consigo jogar o meu melhor ténis, mas o meu compromisso é dar o meu melhor a cada encontro”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com