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Federer teria terminado 2020 no 29.º posto ATP sem as alterações da covid-19
Roger Federer, de 39 anos, viveu em 2020 o ano mais difícil da sua carreira profissional. O suíço, ex-líder mundial e vencedor de 20 títulos de Grand Slam, jogou apenas um torneio este ano — o Australian Open, onde chegou às meias-finais — e não competiu a partir de janeiro, devido a duas operações ao joelho direito. O plano inicial era fazer apenas uma cirurgia e regressar para a temporada de relva, em junho, mas uma recuperação lenta e o cancelamento de Wimbledon acabou por levar o suíço a fazer uma segunda operação e abdicar do que ainda sobrou da temporada no pós-paragem pandémica.
Com apenas 720 pontos somados em 2020, Federer conseguiu manter a sua posição no top 5 do ranking mundial, uma vez que o ATP Tour congelou a classificação em março e, após descongelar em agosto, salvaguardou que nenhum tenista perderia os pontos de 2019… até 2021. Caso o ATP não tivesse mudado as regras, o campeoníssimo seria ‘apenas’ 29.º classificado, a sua pior posição desde janeiro de 2001.
Entre os jogadores de topo, os maiores beneficiados com a alteração do sistema de ranking (para além de Federer) foram Matteo Berrettini e Fabio Fognini, que continuam no top 20 (o primeiro no top 10), mas só com os pontos de 2020 nem top 50 seriam.
TOP 10 ATP APENAS COM OS PONTOS DE 2020
1 – Novak Djokovic: 6855 pontos
2 – Dominic Thiem: 4615
3 – Rafael Nadal: 4050
4 – Daniil Medvedev: 4025
5 – Alexander Zverev: 3455
6 – Andrey Rublev: 3425
7 – Stefanos Tsitsipas: 2495
8 – Diego Schwartzman: 2200
9 – Milos Raonic: 1725
10 – Pablo Carreño. 1710
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