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Federer: «Significaria muito para mim voltar a ser número 1 do mundo»
Roger Federer surpreendeu muitos fãs e especialistas ao confirmar a sua presença no ATP 1000 de Montreal. O suíço está a realizar uma temporada de sonho e agora é tempo de apontar as forças para o primeiro lugar do ranking ATP. Desta forma, o facto de Federer disputar o torneio canadiano pode mesmo significar que o seu objetivo é chegar ao topo da hierarquia. No caso de alcançar tal proeza, o tenista de praticamente 36 anos tornar-se-à no líder mais velho da história da modalidade, superando Andre Agassi, que o foi com 33 anos e 3 meses.
Em declarações, o helvético admite que nesta fase, o seu grande objetivo é conquistar mais títulos… e não alcançar o número um. “Nesta etapa da minha carreira jogo pelos títulos e não tanto pelo ranking, apesar de estar perto do topo. Tenho que observar a situação, se vale a pena ir em busca ou não. Só tenho que ser inteligente com o meu corpo”, afirmou.
Federer confessou ainda, quais as suas inspirações atualmente. “Inspiro-me em desportistas como Usain Bolt, Michael Jordan, Lebron James, Valentino Rossi ou o Michael Schumacher. Atletas que fizeram coisas durante muito tempo ao mais alto nivel. Ficava maravilhado com o que alguns deles faziam quando era pequeno. Não conseguia entender como se preparavam para cada dia, para treinar e competir e dar 100%”, admitiu o número 3 mundial.
O suíço comentou também a felicidade que sente em ter alcançado o 19º título do Grand Slam. Para Federer, é algo único. “Já estava muito feliz com 18 e estou ainda mais com 19. Nunca me fixei num número de Grand Slams que queria conquistar. Com 17 já estava contente. Para mim, tudo se baseia em passar bem, estar com saúde e ver o que se passa. Agora o objetivo é desfrutar de ser o campeão de Wimbledon por um ano”.
Antes de concluir, o tenista de 35 anos analisou ainda o duelo com Rafa Nadal pela liderança do ranking ATP. “Creio que vai ser um duelo entre o Nadal e eu. Espero ser eu e não o Rafa, já que significa muito para mim voltar a ser número 1 do mundo”, terminou.
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