Federer revela o que o deixou mais orgulhoso ao longo de toda a carreira

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 12, 2022

Roger Federer deu uma longa entrevista ao ATP Tour, na qual faz uma retrospetiva ao percurso fantástico que trilhou ao longo dos anos. Questionado sobre qual é que foi o feito que o deixou mais orgulhoso, o dono de 20 títulos do Grand Slam não teve dúvidas.

“O que mais me orgulha é ter sido o número um do Mundo, significa ser o melhor e não apenas por um dia. Também adorei jogar nos estádios mais bonitos do mundo e entrar nos detalhes do jogo: direitas, esquerdas, amorties, vóleis. Amo realmente a sensação que a bola dá quando se bate nela. É divertido”, confessou.

Por outro lado, Federer deixou uma palavra aos fãs. “Chorei muitas vezes em court, mas estou feliz por ter vivido essas emoções. E se as vivi foi para os fãs, eu sei e eles sabem disso. Vou sentir saudades desta sensação de viajar pelo Mundo sabendo que vou encontrar alguém do outro lado à minha espera mim e que não vê a hora de me ver jogar. Foi incrível ver o número de mensagens que recebi direta ou indiretamente. Fiquei impressionado ao ler todas as coisas boas que foram escritas sobre mim. Os elogios para mim como pessoa foram superiores aos meus como jogador. Eu não esperava isso”, apontou.

Federer confessou ainda que percebeu que não ia dar para jogar em Basileia, pelo que se retirou mais cedo do que o previsto inicialmente. “O meu joelho não me permite jogar em alto nível, notei isso no verão. Naquele momento eu estava apenas à procura do momento certo para dizer isso. Tinha pensado em fazê-lo antes do US Open, mas não estava presente e não teria sido certo. Percebi que não podia nem estar em Basileia, porque eu não conseguiria jogar lá”, acrescentou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt