Federer perto de repetir façanha de 2006 e aproximar-se de notável recorde de Djokovic

Estamos em 2017, mas olhando para o que Roger Federer tem feito por esses courts fora, com uma desenvoltura que apenas os mais crentes achariam possível, bem que podíamos estar em 2006. Nesse ano, o campeoníssimo suíço, então com 25 anos, conquistou mais títulos do que nunca (12), embalado por um início de temporada arrebatador.

Venceu o Open da Austrália, o Masters 1000 de Indian Wells e, logo de seguida, o Masters 1000 de Miami. Um feito que pode agora repetir pela segunda vez na sua admirável e inesgotável carreira, 11 anos depois, e que é apenas superado por Novak Djokovic, que venceu os três primeiros grandes torneios do ano em três ocasiões (2016, 2015 e 2011).

Com a qualificação para a final em Miami, esta madrugada, depois de uma batalha épica travada com Nick Kyrgios, Federer distancia-se de Djokovic e Rafael Nadal no que a número de finais de Masters 1000 diz respeito. O helvético tem agora 45, mais duas que os seus maiores rivais.

Quanto a títulos, Djokovic continua a ser líder, com 30, mas tem Nadal a morder-lhe os calcanhares e pode mesmo chegar aos 29 este fim-de-semana, caso vença na final Federer, que, por sua vez, possui no seu palmarés 25 títulos da mais importante categoria ATP.

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