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Federer pede aumento dos prémios monetários
Poder até ser o jogador da história que mais dinheiro embolsou em prémios monetários até então – quase 100 milhões de dólares –, mas Roger Federer admite não estar totalmente satisfeito com o valor do prize money que os torneios oferecem. Para o campeoníssimo suíço, a desigualdade existente entre o que os jogadores de topo e os restantes ganham é demasiado acentuada.
O número três mundial considera que os eventos têm, obviamente, de recompensar devidamente os campeões, mas defende que o valor distribuído nas rondas intermédias não é justo.
“Deve ser um circuito de campeões, na minha opinião, por isso os vencedores devem ganhar mais”, disse Federer aos jornalistas australianos, admitindo ser “mais a favor do [aumento dos prémios] na segunda e terceira rondas”, do que propriamente na fase inaugural.
Apelo que não se limita ao circuito principal. “Gostava de ver um aumento dos prémios monetários no circuito Challenger, em particular. Sei que é difícil porque tem de se trabalhar muito no mercado local para se conseguir arranjar patrocinadores. É preciso encontrar um determinado mínimo, porque há toneladas de torneios. Há muitos, muitos eventos, os jogadores podem estar sempre a jogar”, acrescentou.
Os recentes aumentos ditaram mais dinheiro nas primeiras rondas dos Grand Slams, sendo que o ATP ampliou o prize money entre os 14 por cento (Masters 1000) e os 3-5 por cento (ATP 250). Os torneios Challengers passarem de 35/40 mil dólares para 50 mil e os eventos Futures de 15 mil para 25 mil, na vertente masculina, e 10 mil para 15 mil dólares, no sector femininos.
“Temos feito um bom trabalho, mas claro que podemos fazer sempre melhor. Temos de continuar”. Fica a dica de alguém que, tendo embolsado 97,341,456 dólares, se recusa a olhar apenas para o seu umbigo.
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