Federer e as saudades que não tem: «Estava sempre a fazer testes antidoping»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 14, 2024
federer shanghai
Wang Zhao/ATP Tour

Roger Federer não pensa duas vezes em relação ao facto de ter terminado a carreira. O suíço está em paz consigo mesmo e há um aspeto específico do qual não tem mesmo saudades nenhumas. Falamos dos testes antidoping que se tornaram parte da sua rotina.

“Estou muito feliz, a retirada correu muito bem. Foi estranho mas bom. Não me estava a sentir bem nos antes de acabar, então foi um grande alívio. Muito do que se vê sobre ser tenista profissional é muito trabalho na verdade. São os meios de comunicação, mas também os controlos antidoping, por exemplo. Estava sempre a fazer testes e a perder uma hora por dia”, disse à revista People.

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Federer detalhou mais essa rotina. “Vinham todos os dias, então acordavas e imaginavas logo que vinham fazer os testes nas costas da mão. Sabíamos que íamos perder uma hora. Agora, finalmente, sei que ninguém me vai ligar às 7 da manhã para me fazer análises. Estas pequenas coisas acumularam-se e tornaram-se bastante grandes”, comentou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt