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Federer como treinador no final da carreira? Ele duvida e explica porquê
Numa altura em que ainda não é certa a continuidade de Roger Federer em 2020 no circuito mundial (nem o próprio sabe), os mais curiosos começam já a pensar no que é que o tenista de 37 anos poderá fazer no futuro, após pendurar as raquetes.
Em declarações recolhidas pelo site Tennisworldusa, o número sete mundial esclareceu a situação. “Ainda não penso nisso. Criámos a Laver Cup por isso não vou ficar aborrecido no final da minha carreira. Quando assinei com a Uniqlo, questionei-me: ‘Será que quero estar comprometido comigo mesmo depois da minha carreira? Posso fazer isso?'”, afirmou o helvético.
“Vou continuar a fazer presenças em público mas uma coisa é certa: não quero viajar e continuar a estar nos holofotes como tem sido sempre. Por isso é que fui relutante em relação aos planos para o futuro. O mais importante para mim é a família e amigos”, confessou.
E será que Federer se vê com possibilidades de ser treinador? “É difícil. Se queres ter impacto como técnico tens que viajar com o jogador, pelo menos, 20 semanas por ano. Não posso fazer isso com quatro crianças. Imagino-me mais como um consultor”.
Quanto à competição, Federer regressa já na próxima semana para disputar o ATP 500 do Dubai.
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