Federer abre o jogo: «Ainda quero encher um par de estádios pelo mundo»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 13, 2025

Foi em 2022 que Roger Federer se retirou oficialmente do ténis, então a despedir-se na ‘sua’ Laver Cup. A lenda suíça fez um ponto de situação em relação à sua vida, garantindo que está muito feliz e que tem aproveitado o tempo livre para fazer o que não foi possível enquanto andou a brilhar pelos courts de todo o Mundo.

“Estou felizmente retirado, com muita energia renovado. Fiz imensas viagens com a minha família e com a minha mulher, algo que sempre quisemos. Sempre foi o nosso sonho ir a sítios em que até já pudéssemos ter estado, mas sem entretenimento nem encontros, ou ir a novos lugares, claro. Desfruto muito das viagens. Está a correr bastante bem. Digo a brincar que devia ter-me retirado antes, teria tido mais tempo”, afirmou ao TNT Sports.

Ainda assim, Federer admite que não foi fácil mudar o chip de forma automática. “Obviamente levou-me um pouco de tempo para me habituar ao fim da carreira, organizar-me bem com os horários. Sinto que agora tenho tudo sob controlo, o que é excelente. Só quero passar muito tempo com os meus filhos. Os rapazes têm 11 anos, as meninas fazem 16. É um bom momento para ligar como família. Está a ser uma retirada muito divertida”, garantiu.

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Por outro lado, o suíço confessa que às vezes lhe fazem falta… as raquetes. “Estive ocupado com muitas viagens e trabalho com a fundação. Viajei com a minha família à África do Sul para ver os projetos das escolas, para poder marcar a diferença em centenas de crianças, que tenham a possibilidade de ter uma educação de qualidade. Mas adorava voltar a jogar algum ténis outra vez. Gostaria de jogar duas ou três vezes por semana e poder estar de volta aos courts de exibições. Oxalá possa encher um par de estádios pelo mundo. Não tenho planos por agora, mas sei que preciso de treinar para isso. Tenho saudades, sinceramente, porque joguei pouco desde que me retirei”, confessou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt