Federer: «A maior sorte da minha vida foi conhecer a Mirka»

Por José Morgado - Junho 28, 2019
federer-mirka

Roger Federer está a pouco mais de um mês de celebrar 38 anos e continua a integrar o lote de favoritos aos principais torneios do Mundo. O suíço entra em Wimbledon com aspirações de levantar um nono troféu e deu uma entrevista ao jornal alemão ‘Welt’, onde voltou a a reafirmar a importância da sua mulher, Mirka Federer, na dinâmica e longevidade da sua carreira.

“A maior sorte da minha vida foi encontrar a minha mulher Mirka. Isso e, claro, o facto de nunca ter tido muitas lesões, felizmente. Também tive sorte de nascer na Suíça, um país com poder económico e que ajudou a que eu pudesse ter condições para fazer consolidar o meu talento. Talvez isso não tivesse acontecido se eu tivesse nascido noutro país qualquer”, assumiu o suíço.

Federer deixou ainda em aberto a possibilidade de competir nos Jogos Olímpicos de 2020. “Neste momento não posso confirmar que vou jogar ou não. Há uma série de critérios para cumprir e eu sei que não cumpro alguns. Tenho de tomar as decisões certas, mas claro que adoraria voltar a lutar pelo ouro olímpico. A minha planificação desportiva tem como prioridade a minha família. Mas há sempre um período mais flexível.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com