Evert, recordista de finais e meias-finais (homem ou mulher) de Grand Slams: «No meu tempo era mais fácil»

Por José Morgado - Outubro 9, 2020
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Chris Evert, uma das maiores lendas da história do ténis, está a trabalhar nesta quinzena como comentadora no Eurosport e esta quinta-feira foi confrontada com os seus impressionantes registos em torneios de Grand Slam. A norte-americana, agora com 65 anos, foi uma das dominadoras da modalidade nos anos 80, tendo terminado a sua carreira com 18 títulos, 34 finais (recorde entre homens e mulheres) e 52 meias-finais (recorde entre homens e mulheres).

No Eurosport, Evert teve a humildade — não muito comum nestes grandes campeões — de admitir que as coisas no seu tempo eram bem diferentes. “Tenho de ser honesta e dizer que o ténis era totalmente diferente no meu tempo. Havia menos jogadoras, menos qualidade. Para nós, as top 10, os Grand Slams praticamente só começavam nos quartos-de-final. Era mais fácil.”

Evert tem um dos registos mais incríveis da história do ténis: terminou a sua carreira com um registo de 52-2 em quartos-de-final de Grand Slam, depois de ter vencido os seus 49 primeiros encontros nessa fase da prova em Majors.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com