Espanha, Itália, Alemanha e Estados Unidos ganham no segundo dia das Davis Cup Finals

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 15, 2022

Viveu-se mais um longo dia espalhado pelas quatro cidades que acolhem a fase de grupos das Davis Cup Finals. Itália, Espanha, Alemanha e Estados Unidos entraram na competição da melhor maneira, ao somarem o primeiro ponto que pode ser logo muito importante na luta pelo apuramento para os quartos-de-final, que se jogam em novembro.

Começamos pelo Grupo B, em Valência, onde a seleção espanhola levou a melhor diante da Sérvia, mesmo sem Rafael Nadal à partida e também com Carlos Alcaraz a descansar para este embate inaugural. Tudo começou com uma vitória duríssima de Albert Ramos sobre Laslo Djere, ao cabo de quase três horas, com os parciais 2-6, 7-6(5) e 7-5. Depois foi a vez de Roberto Bautista Agut bater Miomir Kecmanovic — número um na ausência de Novak Djokovic –, por 7-6(5) e 7-6(5) em 2h19. Já nos pares, Marcel Granollers e Pedro Martínez superaram Nikola Cacic e Dusan Lajovic por 6-7(5), 6-2 e 6-2, deixando a Espanha em primeiro.

Já no Grupo A, em Bolonha, a seleção transalpina não precisou de Jannik Sinner para bater a perigosa Croácia. Lorenzo Musetti abriu as contas com um triunfo simples sobre Borna Gojo, por 6-4 e 6-2, enquanto Matteo Berrettini deu a volta a Borna Coric, com os parciais 6-7(4), 6-2 e 6-1. Nos pares, Simone Bolelli e Fabio Fognini somaram um grande triunfo contra Nikola Mektic e Mate Pavic, por 3-6. 7-5 e 7-6(3), deixando a Itália à frente da Suécia por ter vencido por 3-0.

Seguimos viagem para Hamburgo, onde a Alemanha precisou de um par dramático para bater a França por 2-1. Jan-Lennard Struff adiantou a equipa da casa ao superar Benjamin Bonzi, por 6-4, 2-6 e 7-5, mas Adrian Mannarino empatou ao derrotar Oscar Otte, por 6-4 e 6-3. Tudo se decidiu no par, com Kevin Krawietz e Tim Puetz a levarem a melhor diante de Nicolas Mahut e Arthur Rinderknech, por 6-2, 3-6 e 7-6(1). A Alemanha fica no segundo lugar do grupo, atrás da Austrália, que havia batido a Bélgica por 3-0.

A finalizar, um duelo louco entre Grã-Bretanha e Estados Unidos terminou já à uma da manhã. Tommy Paul deu vantagem aos norte-americanos depois de levar a melhor sobre Dan Evans, por 6-4, 4-6 e 6-4, antes de Cameron Norrie empatar com um triunfo sobre Taylor Fritz, por 2-6, 7-6(5) e 7-5. Nos pares decidiu-se tudo com Rajeev Ram e Jack Sock a virarem um set e break de desvantagem para vencerem Joe Salisbury e Andy Murray, por 5-7, 6-4 e 7-5.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt