Espanha elimina Alemanha no par e vai discutir saladeira da Taça Davis com Itália
Já faltam palavras para o que Espanha está a fazer nesta edição da Taça Davis. Sempre sem contar com Carlos Alcaraz ou Alejandro Davidovich Fokina, os dois tenistas mais bem cotados em singulares, durante toda a temporada, a equipa capitaneada por David Ferrer carimbou o regresso à final pela primeira vez desde 2019!
Para confirmar esta história de superação com os homens que deram tudo desde o primeiro segundo, Espanha bateu a Alemanha no par decisivo. Marcel Granollers e Pedro Martínez voltaram a chegar-se à frente e bateram Kevin Krawietz e Tim Puetz, com os parciais 6-2, 3-6 e 6-3. Os espanhóis entraram a todo o gás e abriram uma vantagem confortável de 4-0, mas os alemães começaram a recuperar e foram claramente mais fortes no segundo parcial para deixarem tudo empatado.
Com favoritismo teórico do seu lado, Krawietz e Puetz, que jogam sempre juntos, viram Granollers e Martínez a recuperar o melhor nível para confirmarem a vaga na final diante de uma Itália bicampeã em título mas também desfalcada, já que não conta com Jannik Sinner ou Lorenzo Musetti.
Certo é que o coração espanhol voltou a resistir e está a um passo de concluir uma caminhada absolutamente inacreditável, que esteve em risco de ruir logo na segunda ronda dos Qualifiers diante da Dinamarca (virou 0-2 em Marbella). Certo é que o troféu, esse, está em discussão este domingo, previsivelmente com Matteo Berrettini contra Pablo Carreño Busta e Flavio Cobolli diante de Jaume Munar para abrir a discussão nos singulares.
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