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Errani recorda suspensão pelo doping: «O meu próprio país estava contra mim»
Apesar de ser um dos grandes nomes da última década no ténis feminino italiano, Sara Errani passou por várias polémicas como a suspensão por acusar positivo no controlo anti-doping, em 2017.
A transalpina, agora com 34 anos, recordou esse período em que esteve afastada dez meses e voltou a reclamar inocência. “Foi uma parte muito obscura, tive de atravessar montes de coisas quase impossíveis de descrever. Primeiro deram-me dois meses de suspensão. Parecia incrível porque eu sabia que não tinha feito nada. Depois disso comecei como a 208.º do mundo. Em poucos meses coloquei-me novamente no top 100”, admitiu, antes de deixar algumas críticas ao seu país.
“O meu próprio país estava contra mim. A ITF deu-me dois meses de suspensão e a organização de anti-doping italiana dizia: ‘Isso não está bem, têm de lhe dar mais tempo’. Isso é algo que nunca tinha acontecido na história. Esperaram sete meses até dizer alguma coisa. Durante sete meses disseram: ‘em 10 dias damos-te uma resposta’. E não o fizeram”, reforçou.
“Depois disso deram-me outros oito meses. Era absolutamente surreal porque ia voltar ao top 100 e eles queriam que eu parasse outra vez. Ia ser muito, muito duro parar de novo e ainda para mais sabendo que não tinha feito nada. Depois de tudo aquilo tive de começar tudo de novo”, concluiu em entrevista ao Behind the Racquet.
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