Em dia de vitória grande, Azarenka pede torneios mais 'amigos' das recém-mamãs

Vendo Victoria Azarenka em ação esta quarta-feira, contra a 15.ª cabeça-de-série, Elena Vesnina, ninguém diria, se não soubesse, que a jogadora de 27 anos foi mãe há apenas seis meses e que ficou afastada da competição praticamente um ano. Mas é essa a verdade, tal como é esta: a bielorrussa qualificou-se para a terceira ronda de Wimbledon com um duplo 6-3.

Depois do encontro, e ainda antes de ser presenteada pelo seu filho de seis meses com um ramo de flores, a atual 683.ª mundial aproveitou a sua passagem pela sala de imprensa para lembrar as altas instâncias do ténis que ser mãe no circuito tem tanto de gratificante como de difícil. Azarenka pede, por exemplo, que os torneios tenham creches.

“Já falei sobre esse assunto com algumas pessoas do WTA”, revelou a campeã de dois títulos do Grand slam. “Do que depender de mim, de tudo farei para que isso aconteça, porque acho que é mesmo importante. Os homens (que jogam no ATP) dão-se ao luxo de terem creches em todos os torneios, e é a hora de as mulheres terem os mesmo benefícios. Para as mulheres é muito mais importante e mais difícil”, desabafou Azarenka.

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Na terceira ronda da prova inglesa, que será o seu quinto encontro após ser mãe, Azarenka vai medir forças com a jogadora da casa Heather Watson, que rubricou uma das surpresas do dia do lado feminino, ao bater Anastasija Sevastova, por 6-0 e 6-4.