Do outro lado da rede estava um Grigor Dimitrov sedento de diminuir a desvantagem (agora 1-12) no confronto direto e de pôr termo ao jejum de quase seis anos sem títulos, mas essa vontade valeu de pouco. Djokovic mostrou-se implacável como em tantas vezes ao longo da carreira e não precisou de horas extra como nas três rondas anteriores. Desta feita, bastaram-lhe dois sets, com os parciais 6-4 e 6-3, para conquistar o 97.º título da carreira.
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O sérvio foi cirúrgico com o seu serviço, ao ponto de não ter enfrentado um único break point, enquanto aproveitou duas das três oportunidades que teve de tirar o saque a Dimitrov. Feita as contas, a superioridade ficou confirmada de forma natural, Nole deixou a luta pelo número um basicamente resolvida com Carlos Alcaraz, somou o sexto título do ano (são 51 vitórias e apenas 5 derrotas) e segue a voar para as ATP Finals.
Nole cumpre um dos três objetivos até ao final da temporada, restando-lhe agora Turim e, mais tarde, as Davis Cup Finals. Já quase nem é novidade que continue a ganhar e a quebrar barreiras. Mas é notícia.
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos.
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