Draper joga pelos avós e revela: «Ainda conduzo um Polo em segunda mão»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 23, 2024
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Divulgação/Erste Bank Open

Jack Draper viveu um 2024 de alto nível, ao ponto de atingir o 15.º posto do ranking ATP, um recorde pessoal. Mas o britânico está pouco preocupado com isso. A sua grande motivação é jogar pelos avós, especialmente a avó Brenda, que sofre de Alzheimer, como explica o próprio tenista.

“Agora sinto que tenho um objetivo e um propósito muito maior do que eu. Os meus avós foram parte importantíssimo do meu crescimento. Agora sinto que não sou só tenista. É muito importante ter uma meta que vá além do ténis. Sinceramente, não acho o que faço demasiado impressionante. Sei que é estranho porque sou 15.º do Mundo, mas se for para a rua e conhecer gente não vou falar de ténis. Não acho que o que faça seja excecional e não sou presunçoso. Ainda conduzo um Polo em segunda mão”, comentou.

Draper confessa que é realmente duro lidar com a doença da avó e tenta tirar forças disso. “Vês essa pessoa que amas, essa pessoa que sempre foi uma figura tão importante para mim, e percebes o que está a acontecer e que já não te reconhece…”, lamentou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt