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Djokovic sem dúvidas: «O que me falta ganhar? Quero continuar a fazer história»
Novak Djokovic chega a Nova Iorque embalado pela inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris’2024, o único título que lhe faltava conquistar na carreira. Mas desengane-se quem pensa que o sérvio já pensa em fechar a loja. O número dois do ranking ATP deixa uma mensagem à concorrência e mostra-se motivado.
OURO EM PARIS
Tive algumas derrotas muito dolorosas nos Jogos Olímpicos e trabalhei muito duro para lutar pelo ouro. Aos meus 37 anos pensava que talvez fosse a minha última oportunidade. Talvez. Então tive de dar tudo. Foi um momento do qual me sinto orgulhoso. Provavelmente foram as emoções mais intensas que senti num court de ténis. A forma como consegui torna tudo mais único.
NINGUÉM DEFENDE O TÍTULO NO US OPEN DESDE 2008
Não sabia que não acontecia há tanto tempo. Espero que isso mude esta temporada. O objetivo é sempre chegar à final e lutar pelo título em cada torneio que jogo. A minha mentalidade não muda. As pessoas perguntam-me o que me falta ganhar depois de ter tudo com a medalha de ouro. Ainda sinto o espírito competitivo, quero continuar a fazer história, desfrutar no circuito. Espero continuar a inspirar muitos jovens que vejam e joguem ténis. Essas são algumas razões pelas quais jogo.
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O QUE O MOTIVA
As rivalidades que tenho com o Jannik e o Carlos, além de com Zverev, Medvedev ou Tsitsipas, são os confrontos que trazem alegria à competição para mim, que me inspiram a melhorar o meu jogo. A diferença de idades é grande, mas não me afeta muito. Sinto-me bem comigo, com o meu jogo, no lugar em que estou e com o que alcancei nos últimos anos. Tenho de ser mais seletivo com o meu calendário, especialmente em Grand Slams e a representar o meu país. Isso é o que mais me motiva.
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