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Djokovic respira de alívio: «Rublev estava a sufocar-me como um cobra faz a um sapo»
Novak Djokovic voltou a descobrir uma maneira de dar a volta a um encontro que se começava a complicar e bateu Andrey Rublev ao cabo de três horas para se apurar para a final do Masters 1000 de Paris. No final, o número um do Mundo mostrou-se rendido ao nível do russo, destacando, no entanto, como a sua capacidade de luta fez a diferença na hora da verdade.
“O que fez a diferença? Respirar um pouco mais e ter mais tempo e espaço para bater a bola. Rublev estava a sufocar-me como uma cobra faz a um sapo. Eu sabia que ele tinha um nível extremamente alto, mas hoje foi fora de série. Nunca o vi a jogar tão bem. Eu tive algumas dificuldades com a minha condição física no início, mas consegui resistir. Foi crucial ter ganho o tie-break, isso ajudou, e no terceiro set senti que estava sempre perto e a ter hipóteses no serviço. Apareceu o serviço dele várias vezes, mas no fim foi pena a dupla falta. Mas acho que mereci pela luta que meti no terceiro set”, começou por afirmar ainda em court.
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Questionado sobre as dificuldades físicas, decorrentes de problemas de estômago com os quais tem sofrido, Djokovic admite que não tem sido fácil, mas que isso o faz sentir-se ainda mais orgulhoso do que está a alcançar em Paris.
“Estou a passar por um vírus estomacal muito difícil que me fez sentir terrível nos últimos três dias, mas de alguma maneira estou a encontrar energia com a adrenalina dos encontros, sem desistir e a acreditar que posso dar a volta. Espero que aconteça amanhã de novo”, rematou.