Djokovic mostra quem manda e vira batalha contra Rublev rumo à nona final em Paris

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 4, 2023

Novak Djokovic voltou a mostrar o porquê de, aos 36 anos, continuar no topo do ténis. O número um do Mundo viu-se numa situação desconfortável contra Andrey Rublev, ao perder o primeiro set nas meias-finais do Masters 1000 de Paris, mas depois… aconteceu Djokovic. O sérvio manteve-se perfeito em ‘meias’ em Bercy e apurou-se pela nona vez na carreira para o encontro decisivo do Masters 1000 gaulês.

Ao cabo de três horas, Djokovic levou a melhor com os parciais 5-7, 7-6(3) e 7-5 para carimbar o lugar na sua sétima final da época e… 137.ª da carreira. Nole chegou a enfrentar um break point na fase inicial do segundo parcial, mas manteve-se firme e começou a pressionar o serviço de Rublev de forma cada vez mais constante. No entanto, só no tie-break fez a diferença para forçar o terceiro set.

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Chegada a hora da verdade, depois de uma ida ao balneário e de assistência médica para o sérvio antes do arranque da terceira partida, a toada manteve-se parecida à do segundo set, com Djokovic por cima e a pressionar Rublev. Mas o russo foi contrariando todas as ameaças, incluindo um 15-40 a 2-1 para Djokovic ou 0-30 quando servia a 4-5, até que a pressão se tornou demasiado grande e Djokovic fez apenas o seu segundo break do encontro — o outro foi… no primeiro jogo — para consumar a vitória.

Agora, Djokovic marca o 13.º encontro da carreira com Grigor Dimitrov — leva vantagem de 11-1 — , indo à procura do 97.º título da carreira e de estender o seu recorde em Paris para sete. Só Karen Khachanov Holger Rune derrotaram Nole numa final em Bercy, sendo que o sérvio também pode deixar a luta pelo número um de final de ano basicamente resolvida com o título: caso se sagre campeão em Paris, só precisa de vencer um encontro nas ATP Finals ou de ver Carlos Alcaraz a perder por uma vez.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt