Djokovic já recuperou e olha para trás: «Tinha uma grande oportunidade contra Zverev e Sinner»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 10, 2025

Novak Djokovic está pronto para competir outra vez. Depois de desistir nas meias-finais do Australian Open devido a uma rotura muscular, o 24 vezes campeão de torneios do Grand Slam vai entrar em ação no ATP 500 de Doha, durante a próxima semana, numa garantia dada pelo próprio.

“Já não há rotura no músculo, a lesão praticamente recuperada a 100% e estou pronto para ir à procura de novos triunfos. A equipa médica deu-me luz verde para treinar. O torneio de Doha começa em sete dias, então mantenho os meus planos. Graças a Deus recuperei rápido. Tive mais lesões ultimamente do que nos primeiros 15 anos de carreira. Possivelmente é por causa da idade, mas ainda ouço o meu corpo e mantenho a  chama interior para alcançar novos objetivos”, começou por dizer numa longa entrevista ao Vijesti.

Ainda assim, Nole resistiu a olhar para o que podia ter acontecido no Australian Open. “Dou oportunidades a mim próprio sempre, não o posso negar. Sou otimista cada vez que defronto alguém e isso foi o que me levou a grandes feitos a nível desportivo. Com o tipo de jogo que mostrei na vitória contra Alcaraz, tinha uma grande oportunidade contra Zverev nas meias-finais e, se estivesse saudável, contra Sinner também. Mas bom, é uma pena pensar nestas situações, no que podia ter sido. O nível de ténis que alcancei na Austrália é prometedor para o resto da temporada”, considerou.

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O sérvio de 37 anos promete motivação máxima. “O ano passado foi um pouco turbulento. Ganhei a medalha olímpica, algo que desejava há muito tempo e era o meu principal objetivo. Joguei a final de Wimbledon, mas com muitas oscilações depois de uma lesão. Nã tive continuidade ao mais alto nível ao longo do ano. Esta época procurava começar com um nível satisfatório de ténis e acho que consegui. Posso ser melhor, sim, mas a minha atuação em Melbourne dá-me um incentivo para regressar ao circuito”, acrescentou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt