Djokovic explica o que o faz continuar sedento e fala da final de Wimbledon

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 14, 2023

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FINAL DE WIMBLEDON

Não é o primeiro encontro importante que perdi nem será o último, então posso dizer que superei isso num dia. Claro que sentia que o meu corpo e a minha mente precisavam de um descanso, pelo que estive uns dias de férias com a minha família e dei algumas voltas ao que podia ter feito melhor para ganhar o encontro.

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Desperdicei algumas boas oportunidades, especialmente no segundo set, onde podia ter aberto uma vantagem importante. Também no quinto set tive um break point que não aproveitei. Sinceramente, Carlos foi o justo campeão porque soube jogar melhor nos momentos importantes, então resta continuar a olhar em frente.

MOTIVADO AO FIM DE QUASE 20 ANOS

Tenho de me recompor o mais rápido possível e estar pronto para dar o melhor face aos desafios que se avizinham. Se não estivesse motivado, deixava de jogar. A verdade é que é emocionante que, depois de quase 20 anos no circuito, ainda tenha o fogo interno que me faz lutar por grandes objetivos. Quero continuar a ganhar torneios e transmitir coisas às pessoas. Sinto que posso escolher com liberdade onde desejo jogar e realmente queria voltar a Cincinnati para me preparar bem para Flushing Meadows. Estou muito emocionado por voltar ao país depois de dois anos sem vir cá. É um ambiente incrível.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt