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Djokovic e Federer voltam a encontrar-se na final de Wimbledon
A notícia parece antiga, mas não é. Voltou a acontecer. Numa reedição da final de Wimbledon do ano passado, Novak Djokovic e Roger Federer voltam a defrontar-se pela conquista do torneio de Wimbledon. Ambos os jogadores ganharam as suas meias-finais sem ceder qualquer set, elevando a expectativa para a final de domingo.
Novak Djokovic d. Richard Gasquet – 7-6(2) 6-4 6-4.
O primeiro set do encontro foi bastante equilibrado, com Richard Gasquet a brindar os espectadores com winners disparados da sua magnifica esquerda a uma mão. O francês foi quebrado logo no primeiro jogo de serviço mas recuperou o break de atraso no jogo seguinte. Sem que nenhum jogador tirasse o pé do acelerador, a partida seria decidida no tie-break, altura em que o número um mundial mostrou de que é feito. Com Djokovic a apresentar-se bastante mais sólido e agressivo, os erros de Gasquet começaram a aparecer e o sérvio não se fez rogado, assegurando o primeiro parcial da partida.
Nos sets seguintes, Novak Djokovic esteve sempre um passo à frente do francês, controlando toda a partida com o seu serviço e pressionando Gasquet com a sua resposta ao serviço. Questionado sobre o rumo da partida, Richard Gasquet foi direto “A chave foi que ele serve melhor do que eu e responde melhor do que eu. Quando se tem estas duas pancadas na relva isso faz a diferença.”
Djokovic segue para a conquista do terceiro título em Wimbledon e o nono Grand Slam, se conseguir ultrapassar Federer no domingo. O sérvio foi assistido por duas vezes no seu ombro esquerdo durante o encontro mas desvalorizou o sucedido, “Não é nada que me incomode, honestamente. No domingo estará ótimo.” “Estou definitivamente a viver o sonho, estar aqui em Wimbledon, a jogar no mais prestigiado court de ténis do mundo.”, referiu Djokovic.
Roger Federer d. Andy Murray – 7-5 7-5 6-4.
A segunda meia-final do dia era a mais aguardada, prometendo uma partida com um ténis de nível estratosférico. Em 2012, Federer venceu o seu último Grand Slam em Wimbledon, eliminando Andy Murray, que se viria a vingar pouco tempo depois, no mesmo court, com a vitória da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Londres. Mas embora tenha apresentado um bom nível, Andy Murray tremeu nos momentos mais importantes deixando o encontro pender para o lado do suíço.
Federer, que ainda não tinha cedido qualquer set durante todo o torneio, deu apenas uma hipótese de break ao escocês, durante todo o encontro, a surgir no primeiro jogo de serviço, sem que Murray conseguisse converter. Com uma exibição extremamente precisa, Federer variou bastante o jogo evitando que Murray pudesse controlar a partida e entrar em grandes trocas de bola. O atual número três mundial, conhecido por ter uma das melhores respostas ao serviço, não apresentou grandes soluções para o serviço do suíço, acabando por nunca se tornar uma ameaça frente a Federer.
“Tenho servido bastante bem durante todo o torneio. Não cedi o serviço diante de um jogador com uma das melhores respostas. Mantive a pressão e apostei nas minhas pancadas. Variei bastante o jogo como costumo fazer e tentei sempre subir no court e manter-me concentrado. Correu tudo muito bem.”, resumiu o Maestro.
Federer jogará no domingo a sua 26ª. final de um Grand Slam, a décima em Wimbledon, na corrida para o oitavo no major de relva, num total de 18 majors.
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