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Djokovic e a ‘passagem de testemunho’ em Wimbledon: «As pessoas gostam de falar»
Novak Djokovic, campeão de 24 Grand Slams e novamente número um do Mundo, conquistou este domingo o US Open pela quarta vez, confirmando uma temporada quase perfeita em nível dos torneios principais da modalidade. Foram três títulos e uma final perdida para Carlos Alcaraz em Wimbledon que não deixa de lhe causar… alguns arrependimentos.
“Ganhar três de quatro Slams é incrível, não há dúvidas. Há alguns arrependimentos em relação a Wimbledon, mas tenho de estar muito contente com a minha temporada”, confessou o sérvio, que venceu sete dos últimos 10 Grand Slams que disputou, com as exceções a serem o US Open 2021 (Medvedev), Roland Garros 2022 (Nadal) e Wimbledon (2023).
Sobre o espanhol, apenas palavras boas, ainda que não tenha claramente gostado de quem disse que Wimbledon foi uma passagem de testemunho. “As pessoas gostam de falar muito. É normal. Há opiniões para tudo. É claro que cada um tem as suas opiniões mas eu não ligo ao que todas as pessoas dizem. Eu foco-me no que tenho de fazer para ganhar os grandes torneios. É o que me importa. É excelente para o ténis que eu tenha uma grande rivalidade com o Alcaraz, que é alguém refrescante para o ténis. Todos queremos mais atenção para o ténis e o Carlos é ótimo para isso. Tudo o que sempre tenho dito sobre ele é sentido e é com a melhor das intenções. O ténis está num bom momento.”
Novak Djokovic says he’s a perfectionist like LeBron James & Tom Brady:
“Maybe you can call me a perfectionist. I know I’m not the only one. There’s a lot of great champions in different sports that thrive on this kind of approach to perfect themselves.. that’s why LeBron James… pic.twitter.com/6CA2TkwzXj
— The Tennis Letter (@TheTennisLetter) September 11, 2023
Djokovic assegurou ainda que a sua carreira tem superado tudo aquilo que alguma vez sonhou. “O meu sonho de criança era ganhar Wimbledon e ser número um. Quando concretizei isso em 2011 tive de criar novos objetivos. Ter objetivos é muito importante numa caminhada que tenha um destino. Os meus objetivos foram sempre aumentando mas penso que nunca pensei intensamente na história até talvez há uns três anos. Percebi que estava perto do recorde de semanas em número um e vi também que tinha chances nos Grand Slams, apesar de estar mais longe. Mas acreditei sempre, não meti um número limite nos últimos anos e continuo sem ter, mas vou continuar a priorizá-los como os mais importantes.”
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