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Djokovic bate o pé e está nas meias-finais em Miami
Nunca se podia afirmar que Novak Djokovic estava num mau momento, mas o sérvio deu resposta a exibições algo tremidas no ATP Masters 1000 de Miami. Perante a intensidade de David Ferrer, o líder do ranking mundial e recém-coroado campeão do torneio irmão de Indian Wells deu um pontapé na crise e carimbou o passaporte rumo às meias-finais em dois sets, com os parciais de 7-5 e 7-5.
Mas ter batido o pé não quer dizer que não tenha sofrido. Pelo contrário. O número 7 do mundo, galvanizado por um percurso até aqui imaculado, entrou a voar. Não falhava, fazia winners e, num ápice, liderava por 3-0. Deu o passo seguinte e chegou aos 4-1 com um pouco mais de dificuldade, nas vantagens, até que Djokovic finalmente apareceu. E como apareceu! Com as pancadas afinadas e a cortar nos erros, superou longas trocas de bolas e igualou o set inaugural.
Ferrer ainda fez o 5-4, mas o sérvio estava disparado. Djokovic conquistou mais três jogos de forma consecutiva – incluindo um volley de grande qualidade para fechar o primeiro parcial – , abriu o segundo set a pressionar e ao terceiro jogo quebrou o serviço a Ferrer. Daí para a frente, a história parecia que se ia resumir ao domínio tático de Nole, que já venceu este torneio em quatro ocasiões. De forma rotineira, o sérvio chegou aos 5-4, mas foi aí que tremeu. Ferrer salvou um match point e conseguiu o break inesperado, mas as luzes de alerta voltaram a acender-se para o líder do ranking.
Ciente do perigo que era deixar o espanhol ganhar confiança, Djokovic começou o jogo de serviço do espanhol ao ataque e reconquistou o break com um passing shot de esquerda, soltando um verdadeiro grito de guerra. Agora, já sem vacilar, fechou o encontro em branco e confirmou o domínio frente ao veterano espanhol: venceu o oitavo jogo consecutivo ante Ferrer e agora lidera por 14-5 no confronto direto.
Gigante desafio por um lugar na final
Qual o prémio para derrotar a combatividade de David Ferrer a fundo do court? Dar o corpo às balas… de John Isner. O 24.º classificado do ranking ATP deu, no alto dos 2,08 metros, uma aula de 1H10 ao teoricamente favorito Kei Nishikori, 5.º do mundo. E este foi daqueles encontros em que os números explicam bem o que se passou em campo: 6-4 e 6-3, sem que Isner enfrentasse um único ponto de break ao longo de todo o encontro.
O norte-americano, já a realizar a sua melhor campanha de sempre no torneio da Florida, disparou 13 ases e banalizou a capacidade de resposta do samurai. Cedeu uns meros 11 pontos no serviço, mostrando o porquê de ter um dos saques mais temidos do circuito. A questão é que finalmente o está a conseguir aplicar, depois de um arranque de época algo atabalhoado.
Venha daí, então, a repetição dos oitavos-de-final em Indian Wells, onde Novak Djokovic soube esperar pelas oportunidades e não vacilar na hora de as aproveitar. Venceu por 6-4 e 7-6(5), aumentando a vantagem no confronto direto frente ao gigante para 6-2. Mas há um dado que Nole tem de observar. As duas vitórias de Isner chegaram com o público das terras do tio Sam a ver… em torneios ATP Masters 1000: nas “meias” de Indian Wells em 2012 e nos “quartos” de Cincinnati em 2013. Comum aos oito encontros? Pelo menos um tie-break em cada.
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